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Born To Die + Paradise - Lana Del Rey (Análise)


Lana Del Rey é uma nova-iorquina de 30 anos e uma das melhores cantoras indie da atualidade, a cantora foi descoberta com o single Video Games de 2011, mas começou sua carreira em meados de 2005 na cena underground. Born To Die, primeiro álbum com uma grande gravadora, vendeu milhões de unidades pelo mundo inteiro e é aclamado pelos fãs até hoje. Com o sucesso de Born To Die, Lana Del Rey lançou o Paradise, um E.P com 8 músicas novas. Hoje iremos rever os dois.

REVIEW: BORN TO DIE

1. Born To Die: O álbum é iniciado com Born To Die, o grande ponto da música é sua produção, sua melodia é contagiante e deixa-nos hipnotizados. Os graves da Del Rey também são algo que é preciso citar, são muito bons. Porém, a sua letra parece ter sido feita às pressas, além de ter um melodrama excessivo e clichês baratos como: "Sinto-me tão sozinha numa sexta-feira à noite, você pode chegar e se sentir em casa se eu te disser que você é meu" ou "Estava perdida, mas agora eu me encontrei, eu posso ver, mas já fui cega, eu era tão confusa quando criança, tentava levar o que eu conseguia, com medo de não encontrar, todas as respostas, querido." Born To Die é uma boa música, porém com um letra medíocre e melodrama excessivo. 6/10

2. Off To The Races: Deixando o melodrama de BTD, temos aqui a Lana está falando do seu amado, que parece durão, porém tem uma alma doce como geleia com cor-de-sangue, que não se importa com o que ela já fez ou anda fazendo em Los Angeles. OTTR tem uma letra incrivelmente boa e uma produção muito melhor que a de BTD. Grande destaque pra essa frase: "Luz da minha vida, fogo da minha carne, seja bonzinho, faça o que eu quero. Luz da minha vida, fogo da minha carne, dê-me as moedas de ouro, dê-me as moedas". Com uma pegada meio hip-hop mas sem deixar os violinos de lado, OTTR é a joia do BTD. 9/10

3. Blue Jeans: "Jeans azul, camisa branca, andou sobre a sala, sabe, fez meus olhos queimarem, aparecia James Dean, com certeza, você é tão jovem pra morrer e doentio como ca-câncer" canta Del Rey em Blue Jeans. Lana fala que amará o cara até o fim dos tempos e poderia esperar a vida inteira por ele. Blue Jeans é uma música que entrega mais a personalidade de Lana Del Rey, mostra que ela tem um amor estranho e doentio pelos caras. A produção é excelente como nas outras músicas e a letra também é boa, mas comete o mesmo erro de BTD em excesso de melodrama, mas em escala menor. (Tem um vídeo diferente no canal da Lana Del Rey)  8/10

4. Video Games: Chegamos numa das melhores músicas do álbum. Em Video Games, Del Rey está se declarando e falando um pouco mais do seu amado que no momento só quer jogar seu videogame. Video Games conta a história de um jovem em que a moça demonstra estar totalmente apaixonada por um jovem que ama diversão e jogar videogames, mas por ele, ela faria qualquer coisa, porque tudo é para ele. Vale lembrar que quando a Lana se inspirou a escrever está canção, foi sobre um rapaz que ela namorava que vivia jogando videogames enquanto ela ia trabalhar e cantar nos bares. Na época ela era apaixonada por ele. Com uma melodia simples, porém avassaladora, Video Games consegue conquistar a quase todos que a escutam. A letra é muito apaixonante, e muito emocional. Destaque para as frases: "Ouvi que você gosta de garotas más querido, isso é verdade?" e "Só vale a pena viver se alguém estiver te amando, querido, agora você está sendo" Um hino!!! 10/10


5. Diet Mountain Dew: "Você não é bom pra mim, você não é bom pra mim, mas baby, eu te quero" assim inicia a quinta música, que além de catchy é muito boa. Essa música era um unreleased da Lana, e sua primeira versão não tinha as batidas hip-hop como na sua versão final; Mas ambas versão são boas. Lana fala um pouco sobre curtir os momentos da vida. É bem gostosinha de se ouvir/dançar. 7/10



6. National Anthem: "Dinheiro é o hino, do sucesso, então antes de irmos, qual seu endereço ? Eu sou seu hino nacional, Deus, você é tão bonito, me leve pra Hamptons, Bugatti Veyron". National Anthem é uma canção que divide opiniões, por um lado, tem uma batida incrível e bem noir, mas peca na sua letra com frases que não querem dizer nada como: "Me mantenha refém, alto escalão. Ele disse "seja legal" mas ainda não sei como, vento nos meus cabelos, mão na minha nuca.". Del Rey fala sobre um relacionamento, a fama e o dinheiro. Ainda é umas das melhores faixas, porém pecou feio em não trabalhar melhor nas letras. 6.5/10


7. Dark Paradise: Outra canção pra dividir opiniões, Dark Paradise comete os mesmos erros de Born to Die, porém de uma forma menor. A canção tem uma letra bonita, fala sobre um cara que está distante da Lana, porém ela ainda tem esperança de reencontrá-lo, mesmo que seja em seus sonhos. O melodrama não é tão chato como em Born To Die, mas deixa a desejar "Toda vez que eu fecho meus olhos É como um paraíso escuro, ninguém se compara a você, estou com medo que você, não esteja me esperando do outro lado". É uma das melhores do álbum, apesar disso. A batida é melancólica e agradável ao ouvido. 7/10


8. Radio: A primeira e única canção explicita do álbum, Radio tem uma batida energética e muito agridoce. Lana fala sobre a fama e o poder que ela adquiriu: "Nem mesmo eles podem me parar agora, cara, eu estaria voando alto. Suas palavras pesadas não conseguem me deixar mal, eu fui erguida da morte. Eu nem notei o quão difícil a vida foi, eu nem mesmo penso sobre isso agora porque, eu finalmente encontrei você (Agora cante para mim). Agora minha vida é doce como canela, como um sonho foda em que estou vivendo. Baby, me ame, estou tocando no rádio (Como você gosta de mim agora?)" PRECISO CITAR QUE ESSA LETRA É INCRÍVEL?! 8/10


9. Carmen: "Querida, querida, não há problema, está mentindo para si mesma, porque seu liquor é de primeira linha. Honestamente, é perigoso o quanto ela pode ser charmosa. enganando a todos, falando a eles que está se divertindo". sétima canção é uma das mais bonitas e emocionais do álbum; fala sobre a vida de Carmen, uma jovem de 17 anos que anda por muitos caminhos ruins, Carmen é meio ingênua e confia em todos (Pode ser também uma alusão à maconha). Tem um ar meio teatral. Simplesmente incrível. 8.4/10

10. Million Dollar Man: Com uma batida noir e bem anos 60, Million Dollar Man é uma boa canção; os vocais da Lana tornam a canção muito sensual e dão um ar de pin-up pra cantora. Fala sobre um relacionamento bem conturbado, onde ela está com um cara que parece um milionário, mas o seu dinheiro não está deixando ela feliz. Tem uma letra bem construída, tem o melodrama que a Lana nos mostrou em todo o álbum, porém menos apelativo. Melhor frase: "Um pelo o dinheiro, dois pelo o show, eu te amo querido, eu estou pronto, estou pronto para ir. Como você se tornou assim? Eu não sei. Você tá fodido, é brilhante, você parece um homem milionário, então, por que é meu coração está partido ?". 9.5/10


11. Summertime Sadness: "Me beije forte antes de ir, tristeza de verão, só queria que você soubesse, que você foi o melhor". Olha, quero antes de falar tudo que eu acho, é que essa é minha análise, é o que eu penso sobre todo o álbum e que a minha opinião pode ser diferente da sua. Com isso dito, podemos continuar; Summertime Sadness é uma música que quando ouvida a primeira vez é incrível, e ela realmente é. Porém, sua produção fica repetitiva no segundo verso e sua letra é muito redundante, a canção apresenta problemas de Born To Die e National Anthem, porém de forma menor. Não teve um preparo adequado pra essa música, que prometia muito mais. O clipe da música é um dos melhores clipes da Lana em geral, mas a música, não. 6/10



12. This is What Makes Us Girls: "Lembra de como costumávamos festejar a noite toda, saindo e procurando por um sabor de vida real, bebendo à luz da fogueira da pequena cidade (Pabst Blue Ribbon no gelo)". Na ultima música da versão standard, Lana fala sobre o que uma adolescente costuma fazer durante seus 16: "Lá, ela era minha nova melhor amiga, salto alto em suas mãos, balançando ao vento. Enquanto ela começa a chorar, seu rímel escorria nos seus pequenos olhos de Bambi 'Lana, como eu odeio esses caras. ' ". As batidas hip-hop dominam a canção, e sua letra é boa, comete alguns erros, mas é bem construída, porém eu acho que não deveria mostrar "as mulheres" como seres frágeis, que procuram o amor em vez de procurar outras coisas (Aliás, nenhuma música do álbum deveria fazer isso, mas paciência né?). 7/10


13. Without You: Começando a versão deluxe com o pé esquerdo, Lana afirma que não é nada sem o cara. Bom, não vamos analisar essa parte por enquanto, a letra é ótima, fala sobre a fama e amor, e a melodia é excepcional, com uma pegada meio vintage, mas com batidas de hip-hop bem mescladas. Se não fosse esse "Eu não sou nada sem você", a canção séria bem melhor. A Lana tem um jeito peculiar de amar, porém ela chegou em um ponto extremo, onde é impossível concordar com o que ela diz. Não é preciso se menospreza para seu parceiro. Fora isso, é uma música ótima. 7/10


14. Lolita: Segura essa marimba! Lolita é uma ótima música, com uma batida muito viciante e com uma letra legal. Lana fala para seu novo amor, que ele é o seu verdadeiro amor, e que o ama mais, mesmo fazendo todos os caras caírem como dominós. Lolita tem uma batida muito colegial, e uma letra meio bobinha, mas não deixa a música ruim, só meio infantil, tipo, como a cantora que escreve: "Você disse que tinha que partir para recomeçar a sua vida. Eu estava tipo 'não, por favor, fique aqui" 'Nós não precisamos de dinheiro, podemos fazer tudo isso funcionar' " vai parar em "Me beije no E.S.C.U.R.O hoje à noite, me beije no P.A.R.Q.U.E hoje à noite". 6.4/10


15. Lucky Ones: A ultima canção do Born To Die é simplesmente incrível e fecha muito bem o álbum, mas não chama muito a atenção por sua batida bem lenta. Veja bem, de todas as baladas do álbum, essa é a menos forte e a menos memorável de todo o álbum. Uma letra muito boa e frágil ao mesmo tempo. Frases como: "Parece como se apaixonar pela primeira vez" e "De vez em quando as estrelas se alinham. Garoto e garota se conhecem para um grande projeto. Será que você e eu somos os sortudos ?" são muito meigas e nos deixam encantados. 8.5/10


RESUMÃO: Born To Die tem seus altos e baixos, o álbum em si é ótimo, porém, algumas canções tem letras bem medíocres para batidas tão bem produzidas. E o fato do álbum não ter um conceito geral também é outro ponto que precisamos abordar. Como um álbum não tem um conceito? O álbum seria apenas uma coletânea de músicas que não conversam entre si. Tirando as falhas, o álbum é uma ótima escolha se você quer escutar boa música por 40 minutos.


REVIEW: PARADISE

1. Ride: O E.P começa com Ride, é uma das melhores músicas do E.P e da Lana em geral. Lana fala de forma sentimental que se sente sozinha através de metáforas, também  tem citações da época em que Lana bebia pra se sentir melhor. Acho que a grande metáfora que Lana usa é a estrada pra representar a solidão. Essa música pode tocar bastante alguém que está passando por algo difícil. Ride entrega uma letra melhor-elaborada que boa parte do Born To Die e para mim, é minha favorita da Lana. Melhor frase: Estou cansada de sentir como se eu fosse louca pra caralho, estou cansada de dirigir até ver estrelas em meus olhos, olho pra cima pra me ouvir dizendo 'Baby, eu tenho me esforçado, eu só dirijo' ". 9.8/10

2. American: "Brincar de casinha, coloco meu disco favorito pra tocar, relaxe e coloque seu Crystal Method pra tocar" Assim começa Lana em American, uma música bastante bonita e emocional. American trás um pouco do que vimos em Blue Jeans e Off To The Races, quando Lana fala um pouco sobre seu novo amado. Porém American é muito fresh e muito original, sua melodia é ótima, e o piano deixa a produção muito mais bonita. 9/10


3.Cola: Enquanto Born To Die mostra uma sensualidade subliminar, Paradise mostra Lana na sua vertente mais sensual. Em Cola, Lana quer ser a amante de um cara casado. "Minha b***ta tem gosto de Pepsi Cola, meus olhos são grandes como tortas de cereja, eu tenho preferência por homens mais velhos, sempre foi assim, então não é nenhuma surpresa." Que letra hein? Cola tem uma letra madura e ao mesmo tempo divertida. A produção é incrível, com um pegada bem de leve no hip-hop do Born To Die, mas ainda mantendo os elementos do Paradise. Grande destaque à nota aguda alcançada pela cantora. 9/10



4.Body Electric: "Elvis é meu papai, Marilyn é minha mamãe, Jesus é meu melhor amigo. Não precisamos de ninguém, porque temos um ao outro, ou pelo menos eu finjo". Começa Lana em Body Electric, uma música espetacular sobre se divertir, um tema já abordado por Lana. A música tem algumas semelhanças com músicas de Born To Die. A música é cheia de citações, como Elvis Presley, Marilyn Monroe, Jesus, Walt Whitman (cujo poema é o refrão da música). A música é ótima e em quesito de qualidade, ela segue o padrão, porém ela é menos excitante que as três primeiras. No contexto de Tropico, curta da Lana Del Rey lançado em 2013, Lana está no Eden (vulgo Paraíso), ela representa Eva e Shaun Ross representa Adão, e quer curtir com Adão, e acaba comendo o "fruto proibido". 8/10


5. Blue Velvet: Blue Velvet é uma canção dos anos 50,  originalmente interpretada pelo Tony Bennett, que fala sobre uma mulher que Tony se apaixonou intensamente, porém ela o deixou depois disso, ele não consegue esquecer o veludo azul, que ela sempre usava. A produção da nova versão de Blue Velvet é muito bem feita e dá uma nova cara ao clássico e se encaixa com o conceito que o álbum tem passado até agora. 8/10



6. Gods and Monsters: "Em uma terra de deuses e monstros, eu era um anjo, vivendo no Jardim do Mal". Em Gods and Monsters, Lana usa de muitas metáforas pra nos mostrar o conceito de Paradise, Gods and Monsters seria Lana tentando nos mostrar o que aconteceu com Eva depois de morder o fruto proibido, o mundo já não se importa mais com nada além da fama, dinheiro, sexo. É uma música boa, meio fraca comparada à Body Electric, mas ainda sim boa. Melhor frase: "Em uma terra de deuses e monstros, eu era um anjo, procurando transar loucamente, como uma fã anônima posando como uma cantora de verdade, a vida imita a arte". 7.5/10



7. Yayo: Yayo é uma das melhores músicas da Lana Del Rey, foi originalmente gravada em 2008, na época Lizzy Grant, é uma música que Lana ama e que está presente em Kill Kill e A.K.A da época underground e nesse E.P. Yayo é uma gíria pra cocaína nos Estados Unidos e na minha interpretação, na canção Del Rey fala que seu relacionamento seria viciante tipo cocaína. A letra é bem sensível, pelo que entendi, em Yayo Lana estaria falando sobre sua situação naquela época de Lizzy Grant, já que ela realmente teve que morar em um trailer durante a era A.K.A. "Me coloque na sua moto preta, vestido de boneca anos 50 para o meu "eu aceito", só leva duas horas até Nevada, eu visto o seu brilho, você me chama de mamãe" 8.7/10



8. Bel Air: "Gárgulas, em pé, na frente do seu portão, tentando me dizer para esperar, mas eu não consigo esperar para te ver. Então eu corro, como se fosse louca, para a porta do céu, eu não quero ser má, eu não vou mais enganar você" Para encerrar o E.P (ou quase) com chave de ouro, Bel Air é a canção perfeita, no contexto de Tropico seria como se Eva e Adão, depois de tudo que passaram em Gods and Monsters finalmente encontrassem um jeito de "ir pra o céu". A letra é apaixonante e muito bem feita. A produção também não deixa à desejar. Um ótimo jeito de encerrar o E.P. 8.3/10



(BONUS) 9. Burning Desire: Música apenas disponível no iTunes, Burning Desire trás uma Lana sensual sem ser vulgar, o oposto do que vimos em Cola (sensual e vulgar). Burning Desire fala exatamente sobre o desejo ardente que Lana sente pelo seu amado e que faria de tudo por ele. A canção fala muito sobre dirigir, e é até explicável, pois Burning Desire serviu como campanha para o Jaguar F-Type. Burning Desire tem uma baladinha muito gostosa de se ouvir, e se encaixa no conceito de Paradise, porém acho que ela ainda não mostrou tudo que queria com a letra. Melhor frase: "Dirijo rápido, o rádio explode, tenho que 'me tocar' para fingir que você está aqui. Suas mãos estão no meu quadril e seu nome está nos meus lábios, de novo e de novo como se fosse minha única oração" 8/10



RESUMÃO: Paradise é um excelente E.P, e tem o melhor conteúdo lirico da Lana Del Rey, é emocionante, sensual, divertido e melancólico às vezes. Lana evoluiu bastante de Born To Die para Paradise, isso é evidente, mas em algumas faixas, ainda se tem a impressão de que ainda estamos ouvindo Born To Die e eu acho que para Paradise ser melhor ele teria que se desligar totalmente de BTD em questão dos temas, fora isso é um E.P realmente incrível.

Fonte: http://migre.me/svPV1

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